Pareço agora mais estranho
um café expresso me alimenta
diálogos povoam um nevoeiro de pensamentos
como num filme de John Cassavetes
as tranças da alvorada invadem minha janela
minhas pálpebras se retorcem
não respiro fundo
fico estático
minha paz em desequilíbrio
levanto sem objetividade
meu único prazer agora
seria escrever a última linha
mas devo continuar
sei que quando estiver parada aqui na minha frente
esta folha não mais me pertencerá
vai estar livre
30 abril, 2009
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