Oh, Jasão
depois de tudo o que passamos
sinto um gosto de abandono na boca
ainda guardo o seu olhar comigo
fui expulsa da cidade que nos acolheu
agora sou uma eterna estrangeira
maldito seja Creonte
que me impôs este exílio
o que mais me enlouquece é o teu silêncio
a saudade da sua voz me cala
a cada segundo que passa
dois parecem voltar
venham cá crianças
nossa, como são iguais ao seu pai
mamãe tem algo para vocês
não me olhem assim, não vai doer nada
5 comentários:
No segundo verso da última estrofe não seria "nossa, comO são iguais ao seu pai"?
Ficou bem legal :D
sim, isso mesmo!
Eta, essa saudade mata.
Retribuindo a visita!Volte sempre!
Muito bom estes versos...mitologia sublimemente escrita e que pode ser subliminarmente entendida!
Amei este poema,pois é simples e não tem palavras dificéis,pois muitos poetas acham que os versos ficam belos quando se falam dificil...Pelo contrário!Já publicou-o em livro?
RENATO ZUQUE
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