17 outubro, 2012
Fuga
O telefone na caixa postal
mensagens sem retorno
ela estava atrasa
e eu não tinha notícias dela
da rua dava pra ver
a luz do seu quarto estava apagada
não aguentei e acendi um cigarro
não aguentei e saí do carro
de repente
sinto suas mãos frias a vendar meus olhos
me volto e pergunto onde estão suas malas
ela me diz que não precisa delas
um bilhete pregado por um imã na geladeira
o carro da a partida
vamos deixando o mundo para trás
sentindo apenas o vento bater em nossas almas nuas
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5 comentários:
Muito bom o modo que antecipa a fuga no texto :)
outra boa poesia
Boa poesia! :D
gostei do texto! vi seu blog na comunidade do orkut e resolvi visitar. se puder, olhe o meu :) até mais!
Interessante...
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