Os
olhos
são a janela da alma
e da sua janela
posso ver toda a cidade
enquanto recupero meu fôlego
e o suor escorre pelo meu corpo
tomo o último gole de cerveja
já morna
desabo na cama
estacionando meu olhar ao seu
Marco Polo nunca chegou aqui
nem Ítalo Calvino imaginou esse lugar
preciso me vestir
verificar se não estou esquecendo nada
parece tudo certo
existem coisas que só percebemos na despedida
Nenhum comentário:
Postar um comentário