Sem ordem de preferência.
“Kurt Cobain – Fragmentos de uma Autobiografia”, de Marcelo Orozco (Conrad)
Se você gosta do Nirvana, está tudo aqui. Orozco comenta todas as músicas de Kurt Cobain e ajuda o leitor a entender a mente enigmática do ícone do grunge.
“Emissões Noturnas – Cadernos Radiofônicos de FM”, de Fabio Massari (Grinta)
Coletânea de entrevistas de FM no rádio, com uma penca de convidados internacionais. Uma trip nostálgica por um tempo que não existe mais, quando nossas rádios ainda se preocupavam em tocar boa música.
“Mate-me Por Favor”, de Legs McNeil e Gillian McCain (L&PM)
A história oral do punk nova-iorquino, num livro cheio de histórias picantes e histórias de picadas. Essencial.
“Anthony Kiedis – Scar Tissue”, de Anthony Kiedis (Ediouro)
Nunca curti muito o Chili Peppers, mas este livro é assombroso. Kiedis relata as descidas ao inferno de uma banda que, mesmo inspirada pela lassidão californiana, viveu sempre no limite. Drogas, orgias, pancadarias, tem de tudo.
“Carmen – Uma Biografia”, de Ruy Castro (Cia. Das Letras)
Uma das histórias mais tristes de nossa música. Ruy Castro coloca Carmen Miranda em seu devido lugar: como a inventora de um “modo brasileiro” de cantar.
“O Resto é Ruído”, de
Alex Ross (Cia. Das
Letras)
Ross, crítico de música da “New Yorker”, faz um paralelo entre a música clássica do século 20 e os
grandes acontecimentos da época. Fantástico.
“John Lennon – A Vida”, de Philip Norman (Cia. das Letras)
Biografia extensa e
detalhada, que apresenta uma visão pouco açucarada de Lennon. Yoko Ono rejeitou o livro, o que é um ótimo sinal.
“Não Devemos Nada a Você” (Ideal Records)
O alternativo do alternativo. O livro é uma coletânea de entrevistas da revista “Punk
Planet”, ligada em música e
ativismo social. Se algumas entrevistas são um pouco específicas, outras revelam
ao leitor artistas bacanas como Steve Albini (Big Black, Shellac), Ian McKaye (Fugazi, Minor Threat) e Kathleen Hanna (Bikini Kill, Le Tigre).
“Reações Psicóticas”, de Lester Bangs (Conrad)
Versão condensada do clássico de Bangs, “Psycothic Reactions and
Carburetor Dung”. Bangs era o Hunter Thompson da crítica musical, um louco que escrevia com paixão na alma e anfetaminas na
cabeça. Como introdução aos textos de Bangs, indispensável.
“Criaturas
Flamejantes”, de Nick Tosches (Conrad)
Nick Tosches é Deus. Escreveu duas de minhas biografias favoritas, sobre Jerry Lee Lewis e Dean Martin. Em “Criaturas Flamejantes”, ele conta a história dos primórdios do rock, numa prosa que é tão selvagem e livre quanto os sons de Elvis e Chuck Berry. Uma coisa linda.
5 comentários:
me bateu uma vontade de ler: “Mate-me Por Favor”, de Legs McNeil e Gillian McCain (L&PM). concerteza vou ler. valeu as dicas ;)
esse é muito bom! vale a pena ler Bia. bjs!
Vou ler o do Anthony Kieds!
Acabei de aprender a pronunciar o nome dele!
kiiideees
uhauhauhauha
ja saber pronunciar o nome já é um otimo começo :p hsaoashoas'
Postar um comentário