30 agosto, 2007
Ingressos para o Tim Festival 2007
- Arena Skol Anhembi (Björk, The Killers, Arctic Monkeys, etc): R$200,00 ou R$400,00 (VIP)
- Auditório do Ibirapuera (Jazz, Cat Power, Feist, etc): R$120,00
Hmmmm... deixa eu contar minhas moedas...
27 agosto, 2007
No outro concurso de História...
HISTORIADOR: 1. História - saber histórico e historiografia, articulação necessária entre história e historiografia, história geral, história do Brasil e história da Cidade de São Paulo, macro e micro história. 2.Temporalidade - construção dos grupos humanos nas dimensões social, individual, coletiva e universal, a percepção de rupturas e permanências. 3. Linguagem - diferentes projetos, caminhos e 18
memórias. 4. Fontes - documentos produzidos por grupos sociais diferentes e suas diversas formas (escrito, oral, imagético, pictóricos e outras). 5. Noções gerais de arquivologia e museologia.
HISTÓRIA GERAL: 1. Civilizações Antigas: da Pré-História à História: a Revolução Agrícola e a Revolução Urbana no Oriente Próximo. A cidade-estado grega. Esparta e Atenas até a hegemonia espartana. O século de Péricles (V a.C.); aspectos culturais. Roma: da Monarquia à República. O Império Romano e o Cristianismo. 2. A Europa Medieval: A Alta Idade Média: As invasões e a formação dos Reinos Bárbaros. O Islamismo. O Feudalismo. A Igreja. A Baixa Idade Média: As Cruzadas. O desenvolvimento comercial. O crescimento das cidades. A formação das Monarquias Nacionais. 3. A Época Moderna: A Transição do Feudalismo para o Capitalismo. A Crise do Feudalismo nos séculos XIV e XV. O Estado Nacional e o Absolutismo. O Expansionismo Marítimo-comercial. Mercantilismo e Sistema Colonial. O Renascimento. A Reforma. A América Inglesa e Francesa. A América de Colonização Espanhola. As revoluções inglesas do século XVII. A Ilustração e o Despotismo Esclarecido. A Revolução Industrial do Século XVIII na Inglaterra. A Revolução Francesa de 1789. 1830 e 1848. 4. O Mundo Contemporâneo: A industrialização européia no século XIX. As revoluções de 1848. A unificação dos Estados Nacionais: Alemanha e Itália. Os movimentos Socialistas. A partilha da África e a penetração Ocidental na Ásia. O sistema de alianças e a 1a Guerra Mundial. A Revolução Russa de 1917 e o Regime Soviético. Facismo e Nazismo. As democracias liberais no Entre Guerras. A 2a Guerra Mundial. A América Latina até 1945. A ONU. A Guerra Fria. A Descolonízação e o 3° Mundo. A Expansão e Crise do Bloco Socialista. As Sociedades Capitalistas Contemporâneas. A América Latina após 1945. O Oriente Médio e as tensões entre Árabes e Judeus.
HISTORIA DO BRASIL: 1. O Brasil Colônia: O Brasil na expansão marítima européia. O povoamento litorâneo e a agricultura de exportação. A pecuária para o interior. A escravidão negra na colônia. Os Jesuítas e as populações indígenas. A ocupação holandesa. Mineração e Barroco. A administração portuguesa na colônia. 2. A Emancipação Política e a Formação do Estado Nacional: A Inconfidência Mineira. O período Joanino. O movimento da independência. O Primeiro Reinado. A Regência: movimentos regionais e a centralização. 3. O Brasil na segunda metade do Século XIX: Os Partidos Políticos e o Poder Moderador. O crescimento das cidades. A expansão ferroviária. O café e o desenvolvimento econômico. A transição do trabalho escravo para o trabalho livre. A diplomacia brasileira na Bacia do Prata. A crise do Regime Monárquico. 4. O Brasil República: As oligarquias políticas e os partidos republicanos. A política do café e os interesses regionais. O Coronelismo. Os movimentos messiânicos. Urbanização e Industrialização. O Tenentismo. O Modernismo. A Revolução de 1930. A era Vargas e o Estado Novo. As consequências da 2a Guerra Mundial e a redemocratização. Juscelino Kubitschek e o desenvolvimentismo. A crise da República Populista: Jânio Quadros e João Goulart. Os Militares no Poder: golpe, apogeu, distensão lenta e gradual, abertura política. A Nova República: de Sarney aos nossos dias.
A HISTORIA DA CIDADE DE SÃO PAULO: 1. A Cidade de São Paulo no Período Colonial: Fundação e povoamento da cidade. Os Bandeirantes e a cidade de São Paulo. As funções da Câmara Municipal na cidade de São Paulo. 2. A Cidade de São Paulo no Período Imperial: As transformações políticas e sociais ocorridas na cidade São Paulo a partir da Independência. Cafeicultura, imigração, expansão ferroviária, urbanização e desenvolvimento econômico da cidade de São Paulo no século XIX. A Câmara Municipal de São Paulo durante o Período Imperial. 3. A Cidade de São Paulo no Período Republicano: As transformações políticas e sociais ocorridas na cidade de São Paulo durante o Período Republicano. O desenvolvimento econômico da cidade de São Paulo durante o Período Republicano. A atuação da Câmara Municipal de São Paulo durante o Período Republicano.
Veja a prova como foi:
http://www.centraldeconcursos.com.br/docs/prova/P_CAMARA-MUNICIPAL-SP-023_ConsTecLeg_Historia-20070727.pdf
22 agosto, 2007
21 agosto, 2007
Tim Festival 2007
25 de outubro, quinta-feira, 20h30
-Toni Platão
-Cat Power and Dirty Delta Blues
-Antony and the Johnsons
26 de outubro, sexta-feira, 20h30
-Eldar
-Roberta Gambarini Quartet
-Sylvain Luc Quartet
-Stepano Di Battista Quartet
27 de outubro, sábado, 20h30
-Katia B
-Cibelle
-Feist
28 de outubro, domingo, 20h30
-Joe Lovano Nonet
-Joey DeFrancesco Trio e convidado especial Bobby Hutcherson
-Cecil Taylor
-Corad Herwig's Latin Side
29 de outubro, segunda-feira, 20h30
-"Winona" featuring Craig Armstrong and Scott Fraser
-cirKus com Neneh Cherry
São Paulo - The Week (TIM Festa)
26 de outubro, sexta-feira, 23h
-Girl Talk
-Count of Monte Cristal (Hervé) & Sinden
-Daniel Haaksman
-Lindstrøm
-Alexandre Herchcovitch e Johnny Luxo
Grade São Paulo - Arena Skol Anhembi
28 de outubro, domingo, 18h30
-Spank Rock (18h30)
-Hot Chip (19h30)
-Björk (21h)
-Juliette and the Licks (23h)
-Arctic Monkeys (meia-noite)
-The Killers (1h00 de 29/10)
15 agosto, 2007
Bibliografia de História (concurso anterior)
BIBLIOGRAFIA |
História |
BITTENCOURT, Circe M. Fernandes (org.). - O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997. Esta coletânea estimula a discussão e a reflexão dos professores preocupados com a formulação do ensino de História que envolve a redefinição dos conteúdos e dos métodos de ensino. Uma obra fundamental para professores e estudantes de História e para todos quantos se interessam pelos rumos da educação no Brasil. |
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. |
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Ensino de 5ª a 8ª série. Brasília: MEC/SEF, 1998. |
BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002. p. 275-360. |
BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002. |
CADERNOS CEDES. Memória, liberdade e liturgia política na educação do cidadão. n.º 58. Campinas: Cedes, 2002.
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CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas. O imaginário da república no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. Se o eixo articulador do livro - a trama das ideologias - é por si só interessante, o modo como o sensível pesquisador procede a análise constitui, talvez, o aspecto mais original da obra. Trabalhando os elementos extradiscursivos das justificativas ideológicas republicanas, o autor, um hermenauta das formas, interpreta símbolos, imagens, alegorias e mitos da época, na tentativa de avaliar como as visões da República transbordaram o círculo restritodas elites e atingiram a população de modo geral. O título é revelador: formar almas. Eis o objetivo do arsenal de heróis, hinos, mitos e bandeiras que assolaram o país no final do século, em meio a verdadeiras batalhas pela conquista do imaginário popular republicano. Mas se a " República não foi", tampouco conseguiu construir um imaginário próprio. |
CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade. Uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. Rio de Janeiro, últimas décadas do século XIX. Adão Africano, Genuíno, Juvêncio, Bonifácio, Francelina, Maria de São Pedro - todos negros, vários escravos - estas são algumas das personagens que, outrora esquecidas em meio à documentação dos arquivos, protagonizam este livro. Um trabalho de pesquisa minucioso e sensível permite a Sidney Chalhoub analisar os processos criminais e de obtenção de alforria em que estes negros estavam envolvidos, revelar seus desejos e interferências nas operações de compra e venda a que tinham de se submeter e, por fim, desvendar o papel que a cidade do Rio - transformada em cidade negra, cidade-esconderijo - desempenhava em suas vidas. Assim, recuperando aspectos da experiência dos escravos na Corte, seus modos de pensar e atuar sobre o mundo, Chalhoub mostra que as lutas em torno de diferentes visões de liberdade e cativeiro contribuíram para o processo que culminou com o fim da escravidão no Rio de Janeiro. |
COSTA, Emilia Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo: UNESP, 1999. Neste livro, já um clássico da historiografia brasileira, Emília Viotti da Costa reuniu ensaios escritos em diferentes momentos, sobre vários temas relativos à história do Brasil. Nasceram eles de uma preocupação que lhes dá unidade- a de entender a fraqueza das instituições democráticas e da ideologia liberal, assim como a marginalização política, econômica e cultural de grande parte da população brasileira, problemas básicos do Brasil contemporâneo. Fiel à perspectiva segundo a qual dentro das determinações gerais do processo histórico há sempre uma margem relativa de liberdade, a autora procura evitar explicações mecanicistas que apresentam os homens isentos de qualquer responsabilidade, como meras vítimas de forças históricas incontroláveis. Com base nisto, examina o comportamento das elites brasileiras em alguns momentos decisivos da nossa história, apontando os limites que caracterizam a sua formação. |
DE DECCA, Edgar. 1930: O silêncio dos vencidos. São Paulo: Brasiliense, 1994.
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DE ROSSI, Vera e ZAMBONI, Ernesta (orgs.). Quanto tempo o tempo tem! Campinas: Alínea, 2003. Como deixar de pensar o tempo como um círculo ou como uma linha? Como libertar os alunos das noções seqüenciais que aprenderam com os professores na escola? Será que, no futuro, um humano descendente de colonos estelares fará uma visita no Planeta Terra, para dar uma última olhada? Nesta obra dez pesquisadores, aqui reunidos, teceram esta produção multidisciplinar, fazendo essas e outras tantas perguntas ao tempo. Certamente a trama destas respostas possibilitam uma viagem, apinhada de surpresas, pelos tempos (internos e externos) das crianças, dos homens e do universo. |
FAUSTO, BORIS. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1994. A obra cobre um período de mais de 500 anos, desde as raízes da colonização portuguesa até nossos dias. O autor narra e analisa os fatos mais importantes, com a preocupação de revelar ao leitor as grandes linhas de força que permitem compreender o sentido da formação histórica brasileira. Com esse objetivo, detém-se na análise de instituições fundamentais como o sistema colonial, o sistema escravista e os regimes autoritários do século XX. |
FUNARI, Pedro Paulo. A Antigüidade Clássica: a história e cultura a partir dos documentos. Campinas: Unicamp, 1995.
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GRUPIONI, Luís Donisete Benzi [et alii] (orgs.). Povos indígenas e tolerância. Construindo práticas de respeito e solidariedade. São Paulo: EDUSP, 2001. p.85-153. |
HOBSBAWM, Eric. A Era dos extremos. O breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Neste ensaio histórico panorâmico, o grande historiador Eric Hobsbawm apresenta seu testemunho sobre o século que coincidiu com sua vida. |
HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Uma das obras fundadoras da moderna historiografia e ciências sociais brasileiras. O livro pontua, com fina sensibilidade, algumas das mazelas de nossa vida social, política e afetiva, entre elas a incapacidade secular para separar o espaço público do privado, tema dos mais candentes e que explica, em parte, a vitalidade das sucessivas reedições deste livro. |
LE GOFF, Jacques - O maravilhoso e o quotidiano no ocidente medieval. Lisboa: Edições 70, 1985. Esta obra é um estudo sobre as crenças, temores e esperanças que povoavam o imaginário dos nossos antepassados medievais. É também o estudo da influência desse imaginário no quotidiano medieval. |
NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial: 1777-1808. São Paulo: Hucitec, 1981. |
ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira. Cultura brasileira e indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1988. |
PINSKY, Jaime e PINSKY, Carla Bassanezi (orgs.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003. Organizado por Jaime Pinsky e Carla Bessanezi Pinsky, o livro reúne 24 autores entre historiadores, economistas, filósofos, sociólogos, antropólogos, geógrafos, advogado e um escritor, que explicam a origem da noção de cidadania, as lutas por inclusão social ao longo da história até chegar na discussão de como ela é exercida hoje. De forma clara e com texto fluente, a obra mostra como o conceito moderno de cidadania foi uma lenta e sofrida construção que surgiu com o capitalismo e a formação dos Estados Nacionais e ganhou aperfeiçoamentos em quatro revoluções - Inglesa, Americana, Francesa e Industrial. Dos primórdios à concepção moderna, o livro passa a discutir a luta de minorias, como mulheres, negros e índios, para ampliar sua participação na sociedade. Discute também temas que só apareceram há algumas décadas, como meio ambiente e terceiro setor, e hoje conquistaram um espaço indiscutível. A obra termina com o conto 'O nascimento de um cidadão' de Moacyr Scliar. |
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. A Escola de cara nova. Educação Indígena. 2.ed. São Paulo: SE/CENP, 2002. |
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Educação Indígena em São Paulo. Encontro de professores índios e não índios. São Paulo: SE/CENP, 1999. |
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Escola nas férias: aprendendo sempre. São Paulo: SE/CENP, 2001. p.05-32 e p.97-120. |
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Escola nas férias: aprendendo sempre. São Paulo: SE/CENP, 2002. p.25-30 e p.63-74. |
SCHWARCZ, Lilia Moritz - Nem preto, nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na intimidade. In: História da vida privada no Brasil (volume 4). São Paulo: Companhia das Letras, 1998. Este volume encerra a Coleção História da vida privada no Brasil, projeto que se tornou um marco editorial no país e que foi viabilizado, no plano empresarial, por uma parceria consistente entre a White-Martins e a Companhia das Letras. No plano acadêmico, o projeto aglutinou intelectuais de diferentes campos de conhecimento, ampliando a ressonância de pesquisas isoladas e propiciando um diálogo mais rico entre elas. Com o subtítulo Contrastes da intimidade contemporânea, esta coletânea investiga certos contornos que o Brasil adquiriu a partir de 1930. Acompanhados de farto material iconográfico e refletindo a interdisciplinaridade da equipe, são doze ensaios que exploram temas como violência, imigração, relações entre política e vida privada, organização familiar e preconceito racial, entre outros. |
SILVA, Sergio e NEGRO, Antonio Luigi (orgs.). E. P. Thompson - As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: UNICAMP, 2002. |
TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América. A questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1983. |
14 agosto, 2007
Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire
1ª. Parte: Não há docência sem discência.
A reflexão critica da pratica é uma exigência da relação: teoria virando apenas palavras, e a prática, ativismo.
Há um processo a ser considerado na experiência permanente do educador. No dia-a-dia ele recebe os conhecimentos – conteúdos acumulados pelo sujeito, o aluno, que sabe e lhe transmite.
Neste sentido, ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos, nem formar, é a ação pela qual um sentido criador dá forma, alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina, aprende ao ensinar e quem aprende, ensina ao aprender.
Ensinar é mais que verbo transitivo relativo pede um objeto direto: quem ensina, ensina alguma coisa: pede um objeto indireto: a alguém, mas também ensinar inexiste sem aprender e aprender inexiste sem ensinar.
Só existe ensino quando este resulta num aprendizado em que o aprendiz se tornou capaz de recriar ou refazer o ensinado, ou seja, em que o que foi ensinado foi realmente aprendido pelo aprendiz.
Esta é a vivencia autentica exigida pela pratica de ensinar-aprender. É uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética.
Nós somos “seres programados, mas, para aprender” (François Jacob). O processo de aprender pode deflagrar no aprendiz uma curiosidade crescente que pode torná-lo mais a mais criador, ou em outras palavras: quanto mais se constrói e desenvolve a “curiosidade epistemológica” sem a qual não alcançamos o conhecimento cabal do objeto.
1. ensinar exige rigorosidade metodológica
2. ensinar exige pesquisa
3. ensinar exige respeito aos saberes do educando
4. ensinar exige criticidade
5. ensinar exige estética e ética
6. ensinar exige a corporeificação da palavra pelo exemplo
7. ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação
8. ensinar exige reflexão critica sobre a pratica
9. ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural
2ª. Parte: Ensinar não é transferir conhecimento
Mas, criar possibilidades ao aluno para a sua própria construção. Este é o primeiro saber necessário a formação docente, numa perspectiva progressista. É uma postura difícil a assumir diante dos outros e com os outros, face ao mundo e aos fatos, ante nós mesmos. Fora disso, meu testemunho perde a eficácia.
1. ensinar exige consciência do inacabado
2. ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado
3. ensinar exige respeito a autonomia do ser do educando
4. ensinar exige bom senso
5. ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores
6. ensinar exige apreensão da realidade
7. ensinar exige alegria e esperança
8. ensinar exige a convicção de que a mudança é possível
9. ensinar exige curiosidade
3ª. Parte: ensinar é uma especificidade humana
1. ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade
2. ensinar exige comprometimento
3. ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo
4. ensinar exige liberdade e autoridade
5. ensinar exige tomada consciente de decisões
6. ensinar exige saber escutar
7. ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica
8. ensinar exige disponibilidade para o diálogo
9. ensinar exige querer bem aos educandos
09 agosto, 2007
Atribuições e competências do professor
II – planejar e ministrar aulas, registrando os objetivos, atividades e resultados do processo educacional, tendo em vista a efetiva aprendizagem de todos os alunos;
III – desenvolver, articuladamente com a Equipe Escolar e demais profissionais, atividades pedagógicas compatíveis com os vários espaços de ensino e de aprendizagem existentes na Unidade Educacional, tais como: sala de aula, laboratório de informática educativa, sala de leitura, Sala de Apoio à Inclusão – SAAI -, ou naqueles identificados e localizados fora do espaço escolar;
IV – articular as experiências dos educandos com o conhecimento organizado, valendo-se de princípios metodológicos procedimentos didáticos e instrumentos, que possibilitem o pleno aproveitamento das atividades desenvolvidas;
V – planejar, executar, acompanhar, avaliar e registrar as atividades dos diferentes momentos do processo de ensino e aprendizagem numa perspectiva integradora e de trabalho coletivo;
VI – planejar e executar atividades de recuperação, reforço e compensação de ausências, de forma a garantir oportunidades de aprendizagem dos educando;
VII – participar das reuniões de avaliação de aproveitamento escolar;
VIII – discutir com os alunos e com os pais ou responsáveis as propostas de trabalho da Unidade Educacional, formas de acompanhamento da vida escolar e procedimentos adotados no processo de avaliação dos educandos;
IX – identificar, em conjunto com o coordenador pedagógico, alunos que apresentem necessidades de atendimento diferenciado, comprometendo-se com as atividades de recuperação e reforço;
X – adequar os procedimentos didáticos e pedagógicos que viabilizam a implementação da Educação inclusiva;
XI – manter atualizado o registro das ações pedagógicas, tendo em vista a avaliação continua do processo educativo;
XII – participar das atividades de formação continuada, oferecidas para o seu aperfeiçoamento, bem como de cursos que possam contribuir para o seu crescimento e atualização profissional.