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23 julho, 2010

ROTEIRO, NARRATIVA E MARGINALIDADE NO CINEMA NACIONAL


Docentes: Profa. Dra. Ana Maria Dietrich (UFABC)

Prof. Mestrando Cícero Barbosa Jr. (PUC-SP)

Ementa

A narrativa fílmica no cinema novo e marginal brasileiro dentro das prerrogativas da História Cultural. Cinema versus História: a produção e difusão de tais obras audiovisuais brasileiras. Seu uso em sala de aula e como fonte de pesquisas históricas.

Objetivos

Discutir as formas de elaboração do roteiro, o conceito de narrativa e especificamente, de narrativa cinematográfica.

Fomentar um debate sobre questões interdisciplinares do Cinema versus História, exemplificando com projeções de trechos de filmes brasileiros.

Discutir o uso da fonte audiovisual dentro da linha de História Cultural.

Analisar a narrativa fílmica dentro de seu contexto de produção e difusão, enfocando questões sociais, históricas e literárias

Destacar a diversidade e originalidade do diálogo entre o cinema e a história de maneira a propiciar a ampliação da visão de mundo e o conhecimento das duas áreas e seus territórios de fronteira.

Conteúdos

1º. Dia – Análise da narrativa fílmica por Marc Ferro. A narrativa no Cinema Novo e Marginal.Projeção de trechos de filmes.

2º. Dia – A narrativa fílmica e o cinema novo e marginal: reflexões e contexto histórico. Projeção de trechos de filmes e debates.

3º. Dia – A construção do roteiro por Syd Field dentro do repertório de filmes do cinema novo e marginal + censura no cinema

Metodologia de Trabalho

Desde os estudos de Marc Ferro sobre Cinema e História, o cinema ganhou maior legitimidade como fonte histórica de inúmeras pesquisas na linha de história cultural. Dentro dessa perspectiva, esse curso dará ênfase à produção cinematográfica brasileira denominada como Cinema Novo e Cinema Marginal, discutindo conceitos necessários para se obter um diálogo interdisciplinar. Pretendemos utilizar projeções de trechos de filmes para elucidar os conceitos teóricos trabalhados no curso.

local: UNIVERSIDADE CATOLICA DE SALVADOR
DIAS 28, 29, 30
ANPUH - BA

08 dezembro, 2008

Arte e guerra

Um exemplo a seguir

A informação repercutiu:

“A França devolveu a seus proprietários de direito, na quinta-feira, uma pintura do mestre francês Henri Matisse tomada pelos nazistas em 1941, depois de seu dono judeu ter fugido da perseguição anti-semita na Alemanha”.

(...) “De acordo com cifras do Ministério da Cultura francês, ao final da 2ª Guerra Mundial a França se viu de posse de 60 mil obras roubadas pelos nazistas. Até 1949, conseguiu devolver 45 mil delas a seus donos”.

Parabéns aos verdadeiros donos da pintura que conseguiram recuperar sua obra.

Está aí um ótimo exemplo que Bush e seus quadrilheiros poderiam seguir.

Devolver as mais de 45 mil obras mesopotâmicas, sumérias, assírias e outras mais que eles roubaram do Iraque.


http://blogdobourdoukan.blogspot.com/

05 novembro, 2007

Brasil em transe

Ultimamente em todas as rodas de amigos, a discussão (no bom sentido) chega a um ponto de divergência. Desculpem, mas não posso aceitar e concordar com essa realidade que oprime grande parte da população apática que parem as vezes com zumbis movidos a despertador e cartão de ponto. A Classe Média - uma elite neste país de profundo abismo social - defende o que é seu (e proteje a esperta, invisível e verdadeira elite) e não percebem que também são zumbis. Fico parecendo um louco as vezes defendendo algo que parece utópico. Sinto (e fica a sensação) de que brigo com o vento. Com uma realidade brutal que esmagará este tolo sonhador a qualquer instante. Me sinto só. Mais um zumbi. Parece que perderei minhas forças nesta terra em transe... Mas eis que:
O Brasil de hoje é fruto do golpe de 1964
* http://carosamigos.terra.com.br/

por Hamilton Octavio de Souza

O golpe militar de 1964 impôs não apenas 21 anos de ditadura, mas também o ambiente político e cultural que possibilitou – no período da “redemocratização” – ao neoliberalismo aportar com tudo no território brasileiro, estimulado pelas elites empresariais, saudado pelas classes médias e engolido pelos trabalhadores sem maiores resistências.
Em plena Guerra Fria, com o imperialismo norte-americano jogando pesado contra os blocos socialista e terceiro-mundista, o golpe interrompeu o processo de reformas de base articulado por lideranças trabalhistas como o governo João Goulart. As reformas faziam sentido no bojo do desenvolvimento industrial das décadas de 40 e 50, e representavam a justa cobrança dos trabalhadores no acerto de contas com o capital, especialmente para virar a página do atraso oligárquico.
Com o golpe, a experiência educacional transformadora foi duramente reprimida e todo o sistema passou a ser controlado de cima para baixo, com rígida vigilância. Tanto é que inúmeros professores e projetos educacionais foram banidos. Ao mesmo tempo acelerou-se o processo de privatização do ensino superior. Foram criadas as “fundações sem fins lucrativos” que enriqueceram tanta gente. As fábricas de diplomas ganharam status de faculdades e universidades. O sistema criado na ditadura permanece intacto, não apenas vigora até hoje, como é um dos pilares de formação e sustentação intelectual do neoliberalismo.
O projeto de reforma agrária de Celso Furtado, que o governo João Goulart ensaiava colocar em prática, previa a desapropriação de todas as terras ao longo das rodovias e ferrovias, de forma que se pudessem assentar rapidamente todas as famílias que quisessem trabalhar na terra. O golpe de 1964 abortou a reforma agrária e até hoje o Brasil não conseguiu resolver a secular questão agrária e nem criar um modelo para o desenvolvimento da agricultura familiar, a produção de alimentos e a proteção ambiental. Ao contrário, o Brasil agora convive com o latifúndio improdutivo e com o latifúndio do agronegócio – a concentração da terra voltada para a exportação (soja, eucalipto, cana e pecuária), altamente destruidora das reservas florestais, dos recursos hídricos e do meio ambiente.
Nem bem o Brasil saiu da ditadura militar, em 1985, e as elites brasileiras já estavam salivando para privatizar o patrimônio público acumulado nos anos de centralização e de estatização, quando os gestores do regime endividaram o País e o povo brasileiro com inúmeros projetos faraônicos. A ditadura acelerou a destruição da Amazônia com a rodovia Transamazônica e os projetos fracassados de colonização; a ditadura acelerou a destruição dos recursos hídricos com os projetos de grandes hidrelétricas; a ditadura acelerou a destruição cultural do Brasil com os seus projetos autoritários de educação e comunicações. O apoio da ditadura à TV Globo e às demais redes de televisão foi decisivo para “formar” gerações alienadas com a cabeça no consumo e no circo. O sistema de controle da informação e da cultura montado pela ditadura continua intacto até hoje – sob o domínio de alguns grupos empresariais e coronéis eletrônicos espalhados no território nacional.
Nem bem saiu da ditadura e ingressou no neoliberalismo, as elites brasileiras avançaram sobre os direitos dos trabalhadores, retiraram conquistas de décadas, investiram pesado nas “flexibilizações” e “desregulamentações” da legislação trabalhista e social, passaram a arrochar sistematicamente os salários, colocaram milhões na informalidade e multiplicaram várias vezes o exército de reserva – também chamado de desemprego estrutural. Isso só foi possível porque a sociedade brasileira moldada pelos 21 anos de ditadura apagou da memória e da história oficial as lutas feitas e as reformas sonhadas antes de 1964. Depois do último embate, nas eleições de 1989, quando as forças democráticas e populares foram derrotadas – em “eleições livres” – pelo neo-coronelismo apoiado pela velha imprensa empresarial e pelo aparato televisivo construído pelo regime militar, a resistência democrática e popular entrou em declínio, importantes setores da esquerda se renderam ou foram cooptados pelo modelo político-econômico, as propostas transformadoras e socializantes desapareceram dos sindicatos e das universidades. É nesse quadro que o movimento social ainda tenta se reerguer – com muita dificuldade.
Basta lembrar que toda a imprensa brasileira – com exceção do jornal Ultima Hora – apoiou o golpe militar de 1964, na defesa dos interesses dos fazendeiros, do capital industrial nacional e do capital estrangeiro. Da mesma forma, hoje, a grande maioria da imprensa brasileira defende ardentemente os postulados do neoliberalismo, apóia a entrada desenfreada do capital estrangeiro, o sistema financeiro concentrado em grandes bancos e a concentração da terra para o agronegócio. Os motivos de fundo para o golpe de 1964 constituem ainda hoje o programa em vigor das elites dominantes. Isso significa que o golpe de 1964 pode ser considerado completamente vitorioso, pois interrompeu de forma duradoura – há 43 anos – o que estava sendo ensaiado de transformações em favor das classes trabalhadoras. Desde então os trabalhadores não vivenciaram mais nenhum processo de reformas que pudesse mudar as estruturas do País. O Brasil é hoje mais capitalista do que já foi em toda a sua história. Com todos os problemas que esse sistema produz.

Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor da PUC-SP.

15 outubro, 2007

Arte e Revolução

Semana de História da PUC-SP
de 15.10.2007 a 19.10.2007

16.10.2007 - 19 horas
“Arte e Revolução”
O evento faz parte da programação da Semana de História da PUC-SP (15/10 a 19/10).
Com as presenças de Francisco Alambert (USP), Marcos Silva (USP) e Lívia Cotrim (Fund. Santo André).
Auditório 134c - Rua Ministro Godói, 969, Perdizes
São Paulo/SP

02 setembro, 2007

A Escrita da História

PROGRAMAÇÃO SESC Avenida Paulista
>>2 de set [domingo]
9h45 Abertura 10h Conquête et influences culturelles. Écrire l'histoire de l'époque hellénistique au XIXe siècle (Angleterre, Allemagne, France)com Pascal Payen, professor/Toulouse II - Le Mirail 11h30 A História e os costumes: Montaigne e É. Pasquier.com Luiz Costa Lima, professor da PUC-RJ 15h A relação entre mito e história nos tempos antigos e contemporâneos.com Anderson Zalewski Vargas , professor da UFRGS 16hA construção do passado nas crônicas assiro-babilônicas. com Marcelo Rede, professor UFF 17h Arqueologia como Arqueografia com Marlene Suano, professor da USP 18h A Nova Economia Antigacom Miguel Soares Palmeira 19h Antiga e Nova historiografia: A Arte de Representar o Passado.com Edgar Salvadori de Decca, professor da UNICAMP
PROGRAMAÇÃO Casa de Cultura Japonesa
>>3 set [segunda-feira]
9h Anciens et Modernes : Machiavel et la lecture polybienne de l'histoire Marie-Rose Guelfucci (Université de Franche-Conté, Besançon) 10h30 O documento e o problema das intenções na escrita da Históriacom Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses, professor da (USP) 14hMuseus de História: representações do passado, inquietações no presente.Com Cecília Helena de Salles Oliveira (USP) 15hPresença dos antigos na argumentação de Joaquim NabucoCom Izabel Andrade Marson (UNICAMP) 16h30 Antigos, modernos e "selvagens" na obra de Francisco Adolfo de Varnhagen. Comparação e paralelo na escrita da historia brasileira oitocentista.Com Temístocles Américo Correa Cézar (UFRGS) 17h30As monarquias sertanejas: figurações do poder nos romances populares do nordeste brasileiroCom Luiz Otávio de Magalhães (UESB) 20hBorges y la tradición classica. Com Hugo Francisco Bauzá (Universidad de Buenos Aires)
>>4 set [terça]
9hModernidades Tucidideanas: Ktema es aei, as ambigüidades da voz e os ecos do silêncio. Com Francisco Murari Pires (USP) 10h30 Piadas impressas e formatos da narrativa humorística na Belle Époque brasileira.com Elias Thomé Saliba (USP) 14hGregos e angolanos: os antigos e o pensamento político nos Impérios Ibéricos com Carlos Alberto Medeiros Lima (UFPR) e Rafael Faracco Benthien 15h Escravidão moderna, ideologia antiga: as idéias jesuíticas sobre escravidão na América Portuguesa do século XVIIIcom Fábio Joly (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia) e Rafael de Bivar Marquese (USP) 16h30 A heterogeneidade das fontes antigas no debate sobre a escravidão moderna. com Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron (USP) 17h Gramsci e a escrita da história. com Lincoln Ferreira Secco (USP) 20hSão Paulo antigo, São Paulo moderno, São Paulo de ontem e de hoje - As noções de mudança e progresso nas narrativas visuais sobre a cidade.com Solange Ferraz de Lima (USP) e Vânia Carneiro de Carvalho (USP)
>>5 set [quarta]
9hLorenzo Valla e Bartolomeo Facio alla corte di Alfonso d'Aragona: la riscoperta degli storici antichi e la nascita della storiografia moderna. com Gabriella Albanese (Universitá di Pisa) 10h30Clio: mito, memória e história entre antigos e modernos.com Francisco Marshall (UFRGS) 14hO metamito e a meta do mitocom André Malta Campos (USP) 15hVida e Sonho em Calderón de La Barca: o espelho do político e do onírico na tragicomédia de Segismundocom Luís Filipe Silvério Lima (UNIFESP) 16h30A memória no drama antigo e no drama modernocom Flávio Ribeiro de Oliveira (UNICAMP) 17h30 A conquista do espaço e a condição humana: retorno do trágico? com José Otávio Nogueira Guimarães (UNB) 20hA Força do Desejo: a tradição de Afrodite, dos tempos arcáicos à cultura do espetáculocom Nicolau Sevcenko (USP)
>>6 set [quinta]
9hA sociologia comparada de Marcel Mauss: da "civilização" ao "dom"com Marcos Pazzanese Duarte Lanna (UFSCAR) 10h30 A criação da História Antiga.com Norberto Luiz Guarinello (USP) 14h Antigos e Modernos na reflexão historiográfica portuguesa e lusoamericana: algumas inversões estruturais na época das Luzes. com Iris Kantor (USP) 15h A formação da República nos Estados Unidos da América e a recuperação da Antiguidade Clássica entre fins do século XVIII e início do XIX. com Mary Anne Junqueira (USP) 16h30 A Idade Média e o mito das origens nacionais: A escrita da História em Fustel de Coulanges.com Marcelo Cândido da Silva (USP)17h30Wie es eigentlich gewesen ist, Wie es eigentlich geschehen ist": a percepção rankeana da história frente às vicissitudes da subjetividadecom Ana Lúcia Mandacarú Lobo 20h As condições políticas para surgir a idéia moderna de história.com Renato Janine Ribeiro (USP)
PROGRAMAÇÃO SESC Avenida Paulista
>>7 set [sexta]
9h Historiografia paulista: transformações e persistências.com Raquel Glezer (USP) 11h Antigos e Modernos: o debate em torno de uma escrita da história no Brasil oitocentista. com Manoel Luiz Salgado Guimarães (UFRJ) 12h30Um possível diálogo entre e com os intérpretes do Brasil.com Maria Stella Martins Bresciani (UNICAMP)

27 agosto, 2007

No outro concurso de História...

Veja aí o que caiu no concurso para CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO – HISTÓRIA - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

HISTORIADOR: 1. História - saber histórico e historiografia, articulação necessária entre história e historiografia, história geral, história do Brasil e história da Cidade de São Paulo, macro e micro história. 2.Temporalidade - construção dos grupos humanos nas dimensões social, individual, coletiva e universal, a percepção de rupturas e permanências. 3. Linguagem - diferentes projetos, caminhos e 18
memórias. 4. Fontes - documentos produzidos por grupos sociais diferentes e suas diversas formas (escrito, oral, imagético, pictóricos e outras). 5. Noções gerais de arquivologia e museologia.

HISTÓRIA GERAL: 1. Civilizações Antigas: da Pré-História à História: a Revolução Agrícola e a Revolução Urbana no Oriente Próximo. A cidade-estado grega. Esparta e Atenas até a hegemonia espartana. O século de Péricles (V a.C.); aspectos culturais. Roma: da Monarquia à República. O Império Romano e o Cristianismo. 2. A Europa Medieval: A Alta Idade Média: As invasões e a formação dos Reinos Bárbaros. O Islamismo. O Feudalismo. A Igreja. A Baixa Idade Média: As Cruzadas. O desenvolvimento comercial. O crescimento das cidades. A formação das Monarquias Nacionais. 3. A Época Moderna: A Transição do Feudalismo para o Capitalismo. A Crise do Feudalismo nos séculos XIV e XV. O Estado Nacional e o Absolutismo. O Expansionismo Marítimo-comercial. Mercantilismo e Sistema Colonial. O Renascimento. A Reforma. A América Inglesa e Francesa. A América de Colonização Espanhola. As revoluções inglesas do século XVII. A Ilustração e o Despotismo Esclarecido. A Revolução Industrial do Século XVIII na Inglaterra. A Revolução Francesa de 1789. 1830 e 1848. 4. O Mundo Contemporâneo: A industrialização européia no século XIX. As revoluções de 1848. A unificação dos Estados Nacionais: Alemanha e Itália. Os movimentos Socialistas. A partilha da África e a penetração Ocidental na Ásia. O sistema de alianças e a 1a Guerra Mundial. A Revolução Russa de 1917 e o Regime Soviético. Facismo e Nazismo. As democracias liberais no Entre Guerras. A 2a Guerra Mundial. A América Latina até 1945. A ONU. A Guerra Fria. A Descolonízação e o 3° Mundo. A Expansão e Crise do Bloco Socialista. As Sociedades Capitalistas Contemporâneas. A América Latina após 1945. O Oriente Médio e as tensões entre Árabes e Judeus.

HISTORIA DO BRASIL: 1. O Brasil Colônia: O Brasil na expansão marítima européia. O povoamento litorâneo e a agricultura de exportação. A pecuária para o interior. A escravidão negra na colônia. Os Jesuítas e as populações indígenas. A ocupação holandesa. Mineração e Barroco. A administração portuguesa na colônia. 2. A Emancipação Política e a Formação do Estado Nacional: A Inconfidência Mineira. O período Joanino. O movimento da independência. O Primeiro Reinado. A Regência: movimentos regionais e a centralização. 3. O Brasil na segunda metade do Século XIX: Os Partidos Políticos e o Poder Moderador. O crescimento das cidades. A expansão ferroviária. O café e o desenvolvimento econômico. A transição do trabalho escravo para o trabalho livre. A diplomacia brasileira na Bacia do Prata. A crise do Regime Monárquico. 4. O Brasil República: As oligarquias políticas e os partidos republicanos. A política do café e os interesses regionais. O Coronelismo. Os movimentos messiânicos. Urbanização e Industrialização. O Tenentismo. O Modernismo. A Revolução de 1930. A era Vargas e o Estado Novo. As consequências da 2a Guerra Mundial e a redemocratização. Juscelino Kubitschek e o desenvolvimentismo. A crise da República Populista: Jânio Quadros e João Goulart. Os Militares no Poder: golpe, apogeu, distensão lenta e gradual, abertura política. A Nova República: de Sarney aos nossos dias.

A HISTORIA DA CIDADE DE SÃO PAULO: 1. A Cidade de São Paulo no Período Colonial: Fundação e povoamento da cidade. Os Bandeirantes e a cidade de São Paulo. As funções da Câmara Municipal na cidade de São Paulo. 2. A Cidade de São Paulo no Período Imperial: As transformações políticas e sociais ocorridas na cidade São Paulo a partir da Independência. Cafeicultura, imigração, expansão ferroviária, urbanização e desenvolvimento econômico da cidade de São Paulo no século XIX. A Câmara Municipal de São Paulo durante o Período Imperial. 3. A Cidade de São Paulo no Período Republicano: As transformações políticas e sociais ocorridas na cidade de São Paulo durante o Período Republicano. O desenvolvimento econômico da cidade de São Paulo durante o Período Republicano. A atuação da Câmara Municipal de São Paulo durante o Período Republicano.

Veja a prova como foi:
http://www.centraldeconcursos.com.br/docs/prova/P_CAMARA-MUNICIPAL-SP-023_ConsTecLeg_Historia-20070727.pdf

11 julho, 2007

XXIV Simpósio da ANPUH em São Leopoldo

(clique para ver a programação)

Partida data: 14/07/2007 (sábado)
Horário: as 15 horas
Local: em frente ao Memorial da América Latina.
Ônibus: PENHA – ITAPEMIRIM.
Volta : dia 20/07/2007 (sexta feira) em torno das 18 horas do hotel Metro.
Hotel Metro fica na Av. Julio De Castilhos 447,
centro de Porto Alegre - RS
DISCUSSÕES POLÍTICAS
Segunda-feira - 10h30min
Discussões Políticas I
Novos espaços de atuação profissional do historiador
Eni de Mesquita Sâmara (USP), Marieta Ferreira (FGV-RJ) e Luciano Fiqueiredo (UFF)
Segunda-feira - 19h: Discussões Políticas II
Ensino de história e formação do professor
Marlene Cainelli (UEL), Helenice Ciampi (PUCSP), Ana Maria Monteiro (UFRJ) e Manoel Luís Salgado Guimarães (UFRJ)Terça-feira – 19h –
Discussões Políticas III
A destruição legal e ilegal do patrimônio histórico
Paulo Knauss (UFRJ), Zita Possamai (UFRGS) e Fernando Teixeira da Silva (UNICAMP)

CONFERÊNCIAS

Domingo - 19h30min: conferência de abertura
Eni de Mesquita Samara (USP)
“A História, novos domínios e/ou deslocamentos?”
(Anfiteatro Pe. Werner)
Terça-feira – 10h30min:
Hebe Mattos (UFF)
“O olhar do historiador: territórios e deslocamentos”
(Anfiteatro Pe. Werner)
Lucia Maria Lippi de Olveira (FGV/RJ)
“Cruzando fronteiras: os estudos da imigração”
(Auditório Centro 4)
Hilda Sabato (UBA/Argentina)
“Historia, política, historia política. La formación de las naciones en Iberoamérica”
(Auditório Central)
Quarta-feira – 10h30min:
Jeffrey Lesser (Emory Univ./EUA)
“Etnicidade, Identidade Nacional e Luta Armada”
(Anfiteatro Pe. Werner)
Alberto da Costa e Silva
"A história da África de uma perspectiva brasileira: problemas e desafios"
(Auditório Central)
Silvia Regina Petersen (UFRGS)
“História e multidisciplinaridade: territórios e deslocamentos”
(Auditório Centro 4)
Quinta-feira – 10h30min:
Eliana Dutra (UFMG)
“Deslocamentos interdisciplinares. Da Literatura à Filosofia, da Memória à História”
(Anfiteatro Pe. Werner)
Durval Muniz de Albuquerque (UFRN)
“O Tempo, o Vento, o Evento: história, espaços e deslocamentos nas narrativas de formação do território brasileiro”
(Auditório Centro 4)
Federico Navarrete (UNAM/México)
"A invenção da etnicidade nos Estados-nação americanos do século XIX ao século XXI: uma proposta téorica"
(Auditório Central)
Sexta-feira – 18h: conferência de encerramento
Maria Stela Bresciani (UNICAMP)
“Multiplidisciplinaridade, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade: um desafio para o historiador”
(Anfiteatro Pe. Werner)

03 julho, 2007

Cai no concurso: Eric Hobsbawm

Era Dos Extremos: O Breve Século XX: 1914 - 1991
Em Era dos extremos, o renomado historiador Eric Hobsbawm explica a trajetória da sociedade no período compreendido entre os anos 1914 e 1991. O título do livro remete às experiências verdadeiramente antagônicas que coexistiram no século XX. A primeira metade do século foi marcada pela Primeira Guerra Mundial (1914-1918), seguida pela Revolução Russa (1917), passando pelo momento mais negro do capitalismo mundial, a quebra da bolsa de Nova Iorque (1929), culminando na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), conflito que envolveu diretamente a quase totalidade dos países. A partir do fim da Segunda G.M., conheceu-se uma nova ordem mundial, o mundo bipolarizado. As divisões das áreas geográficas de influência do bloco soviético e do bloco estadunidense foram institucionalizadas pelo tratado de Potsdam (1945), assinados por Truman, Stalin e Churchull, então chefes de estado dos EUA, União Soviética e Inglaterra, respectivamente. A esta parte de Era dos extremos faz parte também a corrida armamentista e tecnologica entre as duas potências antagônicas. A bipolaridade regeu as relações internacionais e o mundo conheceu uma verdadeira revolução científica e tecnológica, fomentada pela competição entre as economias comunista e capitalista. A China passou por sua Revolução sob o comando de Mao Zedong, tornando-se uma nova potência comunista. Antes alinhada com o bloco soviético e, posteriormente, passando para a esfera de influência estadunidense, apos a cisão sino-soviética (1959).A ordem bipolar permaneceu até a queda do bloco soviético, incapaz de manter sua economia com os altos gastos provenientes da corrida armamentista. Os momentos finais da ordem bipolar foram simbolizados pela queda do muro de Berlim (1989) e o fim da União Soviética (1991). A hegenomia capitalista passa a dominar o mundo de fins de século XX. Em toda sua obra, Hobsbawm aborda, além dos grandes eventos históricos, a evolução dos costumes da sociedade, os movimentos culturais e também a trajetoria historica de paises chamados periféricos, na África e na América do Sul.