31 março, 2010

instituto moreira sales-rj recebe acervo do jornalista José Ramos Tinhorão.


Em evento de comemoração, crítico lança dois livros, participa de bate-papo e abre exposição com documentos raros sobre a história da música popular brasileira. Biografia do jornalista é lançada na mesma noite.


O Centro Cultural do ims-rj (r. Marquês de São Vicente, 476, Gávea) realiza, no dia 13 de abril, às 19h30, um evento que marca a chegada do acervo do jornalista e crítico José Ramos Tinhorão à Reserva Técnica Musical no Rio de Janeiro. O acervo, que passava pelo processo de catalogação na sede do ims em São Paulo desde 2001, é composto porcerca de 6,5 mil discos de 76 e 78 rpm, 6 mil discos de 33 rpm, fotos, filmes, scripts de rádio, cartazes, jornais, revistas, rolos de pianola, folhetos de cordel, press releases de gravadoras e uma biblioteca com mais de 14 mil obras especializadas na cultura popular urbana, tema central de toda sua obra. Até o final de 2010, todo o material será disponibilizado para consulta.


Na mesma noite, haverá a abertura de uma exposição com curadoria do próprio Tinhorão que ficará aberta ao público até dia 16 de abril. A mostra tem o objetivo de ilustrar o que o jornalista define por acervo temático: um banco de informações documentais, literárias, iconográficas e sonoras capazes de atender à curiosidade ou busca de suporte para a compreensão da cultura popular urbana, a partir do século xvi.

Serão expostos os primeiro jornais e folhetos de modinha que se publicaram no Brasil, uma série de fotos raras e inéditas de compositores e cantores como Baiano, Getúlio Marinho, Pixinguinha, entre outros, além de fotos originais de Noel Rosa feitas em estúdio. Os visitantes também poderão conferir discos de samba anteriores ao famoso “Pelo telefone”, de Donga, o primeiro registro fonográfico de Carmen Miranda, “Não vá s’imbora”, e a mais rara gravação de Francisco Alves, “O pé de anjo”. Um dos destaques da exposição são as peças que mostram as facetas artísticas pouco conhecidas do pintor Di Cavalcanti, que também foi ilustrador de propagandas em revistas, chargista político da Revista Fon Fon, capista de livros de Manuel Bandeira e João do Rio e até letrista da música “Rabo de peixe”, uma parceria com Alcir Pires Vermelho em 1956.


Também será realizado um bate-papo com o jornalista sobre seu acervo, além do lançamento dos seguintes livros: A música popular que surge na era da revolução, de José Ramos Tinhorão (Editora 34), Crítica cheia de graça, de José Ramos Tinhorão (Empório do Livro) e Tinhorão, o legendário, de Elizabeth Lorenzotti (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo).


Sobre José Ramos Tinhorão

Nasceu em Santos-sp, em 1928, e criou-se no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Em 1968, mudou-se para São Paulo, onde reside até hoje. É autor de uma extensa e diversificada obra sobre temas relacionados à música brasileira. Estudante da primeira turma de jornalismo do país, colaborava desde o primeiro ano, 1951, como repórter free-lancerda revista A Semana (Rio de Janeiro) e da Uairá (Curitiba). Em 1953, ingressou como jornalista profissional no extinto Diário Carioca. Cinco anos depois, passou para o Jornal do Brasil, onde acumulou as funções de redator e colaborador dos suplementos “Estudos Brasileiros” e “Caderno B”. Trabalhou também para os jornais Correio da Manhã, Jornal dos Sports, Última Hora e O Jornal; as revistas Singra, O Cruzeiro, Veja e Nova; e as televisões Excelsior, Globo, tve (rj) e Cultura (sp). Colaborou ainda com O Pasquim e as revistas Senhor, Visão e Seleções, entre outras.


Saiba mais sobre as publicações:

Crítica cheia de graça – José Ramos Tinhorão (Empório do Livro)

Aos 82 anos, o crítico musical José Ramos Tinhorão revela nesta obra textos que foram proibidos durante a ditadura militar da década de 1970, pequenos estudos – “História da gafieira” – e entrevistas antológicas com personagens que se tornaram referência para a história da música no Brasil, como o sambista João da Baiana ou o produtor Ademar Casé, um dos pioneiros da rádio no nosso país. Só agora, em pleno século xxi, os leitores poderão descobrir a veia irônica – os textos sobre Chico Buarque, Gilberto Gil ou João Gilberto – e o pesquisador perspicaz dos fenômenos musicais brasileiros, além de encontrarem um estilo de falar sobre a música com desenvoltura e conhecimento. É o testemunho singular daquele que é considerado um dos mais importantes historiadores da mpb de todos os tempos.

Crítica cheia de graça

José Ramos Tinhorão

Empório do Livro

160 pp.

14 x 21 cm

9788586848124

R$ 43,00

A música popular que surge na era da revolução – José Ramos Tinhorão (Editora 34)

Foi no século xviii, em meio ao clima libertário da Revolução Francesa, que a música popular urbana eclodiu na França. Se nesse país o sentimento patriótico era fonte de inspiração para os novos gêneros musicais, em Portugal os acordes revolucionários que soavam no país próximo foram recebidos com receio e censura pelos governantes, e seriam as novidades originárias de suas colônias, sobretudo o Brasil, que garantiriam o entretenimento da população.

Dos teatros de feira ao cancan, dos batuques de negros ao lundu e à modinha, José Ramos Tinhorão traça um interessante percurso que evidencia o papel determinante da mescla de culturas – seja entre povo e elite, no caso francês, ou entre metrópole e colônia, no caso de Portugal –, para o florescimento das novas tendências musicais. Partindo como sempre de vasta pesquisa e análise minuciosa, o autor revela, neste A música popular que surge na era da revolução, uma faceta pouco abordada desta passagem crucial da história moderna – a estreita ligação entre a virada revolucionária e o advento da música popular urbana.

A música popular que surge na era da revolução

José Ramos Tinhorão

Editora 34

176 pp.

14 x 21 cm

isbn 978-85-7326-440-1

R$ 32,00

Tinhorão, o legendário – Elizabeth Lorenzotti (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo)

Escrito pela jornalista e escritora Elizabeth Lorenzotti para a coleção Imprensa em Pauta, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, o livro conta a trajetória única do jornalista que foi contratado como estagiário no extinto Diário Carioca, na década de 1950, como exímio escritor de textos-legendas – daí o apelido que lá ganhou –, suas passagens por inúmeras redações –Jornal do Brasil, Correio da Manhã, O Cruzeiro, tv Globo,Veja, entre outras –, sua transformação em crítico polêmico dempb, até seguir carreira como historiador da cultura urbana e se transformar em lenda urbana. O livro retrata os embates com o pessoal da Bossa Nova – que sempre comparou a um carro montado no Brasil, mas de origem norte-americana – de seu método, o materialismo dialético, e de sua persistente dedicação à pesquisa, que nunca recebeu financiamento. Também recorda o clima das antigas redações, povoadas por inesquecíveis nomes do jornalismo, com os quais conviveu. Como acentua Janio de Freitas na contracapa, seu colega e amigo desde o Diário Carioca: “uma pessoa singular, pela inteligência brilhante, pelo humor refinado, a cultura e a audácia intelectual, a coerência e o caráter”.

Tinhorão, o legendário

Elizabeth Lorenzotti

Imprensa Oficial do Estado de São Paulo

280 pp.

Falta tamanho

R$ 20,00


Recepção do acervo no ims-rj, lançamento dos livros, bate-papo e abertura da exposição:

13 de abril de 2010, das 19h30 às 22h.

Exposição: De 13 a 16 de abril de 2010

De quarta a sexta, das 13h às 18h30

Entrada franca.

Classificação livre.

Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro

Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea

Tel.: (0 xx 21) 3284-7400

www.ims.com.br

http://twitter.com/imoreirasalles

30 março, 2010

Mal traçadas linhas


Uma representando a Vida
outra o Amor
aquela é da Fidelidade
e mais uma das Realizações

uma coisa me intrigou
não estava preparado
nunca acreditei nessas coisas
e ainda não sei se acredito

ela olhou na lateral da minha mão
ajeitou os óculos com o indicador
franziu um lado da testa
e disse:

você terá dois filhos
uma menina
... e um menino
eu acho que não pisquei nessa hora



29 março, 2010

Crítica Cheia de Graça - novo livro de José Ramos Tinhorão


“ Tinhorão é um dos grandes nomes da crítica musical brasileira.”
Graziela Salomão
(Época)

A OBRA

Aos 82 anos o crítico musical José Ramos Tinhorão revela nesta obra textos que foram proibidos durante a ditadura militar da década de 1970, pequenos estudos – História da Gafieira –, e entrevistas antológicas com personagens que se tornaram referência para a história da música no Brasil, como o sambista João da Baiana ou o produtor Ademar Casé, um dos pioneiros da rádio no nosso país. Só agora, em pleno século XXI, os leitores poderão descobrir a veia irônica – os textos sobre Chico Buarque, Gilberto Gil ou João Gilberto – e o pesquisador perspicaz dos fenômenos musicais brasileiros, para além de encontrarem um estilo de falar sobre a música com desenvoltura e conhecimento. É o testemunho singular daquele que é considerado um dos mais importantes historiadores da MPB de todos os tempos.

O AUTOR

José Ramos Tinhorão nasceu em Santos, em 1928, e mudou-se jovem para o Rio de Janeiro, onde viveu até a década de 1960. É crítico musical, historiador da MPB e jornalista. Publicou mais de duas dezenas de livros que exploram variados aspectos da História luso-brasileira. Seu acervo, composto por milhares de discos e documentos, pertence ao Instituto Moreira Sales que o disponibilizará ao público na sua sede do Rio de Janeiro – a partir de abril de 2010 –, ou para todo o Brasil via internet.

Título: Crítica Cheia de Graça
Autor: José Ramos Tinhorão
Editora: Empório do Livro
ISBN: 9788586848124
Pgs: 160
Acabamento: Brochura
Formato: 14x21
Preço de capa: R$ 43,00
Disponível: 07/04/2010


Empório do Livro

tel.: 11 3856.0563 e-mail: emporiodolivro@uol.com.br

28 março, 2010

Rede Estadual (concurso 2010)

Conhecimento geral do concurso

Profa. Sueli

Conhecimento geral do concurso

Fiz um pequeno resumo, quem quiser ler.

DELORS - a extensão das tecnologias e das redes informaticas favorecem comunicação com os outros, mas reforça as tendências casa um para se fechar sobre si mesmo e se isolar.
Segundo ele deve-se escolher atividades curriculares que promovam a comunicação e a cooperação entre alunos, professores, pais e comunidade.

Hargreaves - O ensino na sociedade do conhecimento educação na era da insegurança. Ele analisa o significado da expressão sociedade do conhecimento afirmando que uma de suas caracteristicas e a mudança. A partir dessa afirmação do autor, na sociedade atual, deve objetivar o preparo dos individuos para valorizar a criatividade e a solidariedade.

PCNs (1997), a utilização do espaço e do tempo na escola reflete a concepção da organização escolar e interfere, diretamente, na construção da autonomia dos alunos. Sugere também meios para cação de suas atividades tomando consciência de suas atividades tomando consciência de suas possibilidades.
São situações que a escola e professor devem propor.


I - o professor como orientador de atividades, a organização em grupos, disponibilizando os recursos materiais e deixando os alunos responsáveis pelo planejamento e execução das atividades intra e extracurriculares, em um horário adequado ao projeto educativo.
II - a escola deve prover carteiras móveis para facilitar o trabalho em grupo, o diálogo e a cooperação, favorecer o acesso dos alunos a armários e prateleiras de uso frequente, responsabilizar os alunos pela decoração das paredes com trabalhos, exibindo ordem e limpeza na classe.

ZABALA (1998) Considera a aprendizagem como uma construção pessoal, que cda um realiza graça a ajuda que recebe de outras pessoas. O sujeito que aprende participa do processo por meio de seus interesses, disponibilidade e experiê de detectar um conflito inicial entre o que já é conhecido e o que se deve conhecer é essencial. Pode-se concluir que o professor em relação ao processo ensino/aprendizagem exige intervenções pedagógicas planejadas.





HOFFMAN (2001) afirma no texto. As setas do caminho. Esse é um trajeto que dificilmente se percorre sozinho. Mesmo os caminhantes solitarios acabam se reunindo a outros peregrinos, porque a troca de experiências e a companhia são importantes. Em primeiro lugar, porque são várias as dificuldades de expressar sentimentos ao longo dos trajetos, ao final de cada dia. Não é nada fácil a decisão a aventurar-se ao desconhecido. É preciso muito preparo e acreditar que valerá a pena.
O texto de Jussara Hoftmann pode ser descrito como uma expressão poética do compromisso profissional do professor em relação ao planejamento da escola e do ensino.

Piaget (1998) Se o pensamento da criança é quatativamente diferente do nosso, o objetivo principal da educação é compor a razão intelectual e moral, como não se pode montá-la de fora, a questão e encontrar o meio e os metodos convenientes para ajudar a criança e constitui-la, isto é, alcançar o plano intelectual a coerência e a objetividade e no plano moral a reciprocidade.
De acordo com Oliveira (1997), pode-se considerar como pilares básicos do pensamento de Vygotsky:
*as funções psicológicas têm um suporte biológico pois são produtos da atividade cerebral;

*o funcionamento psicológico fundamenta-se nas relações sociais entre o individuo e o mundo exterior, as quais desenvolveram-se num processo historico;
*a relação homem/mundo e uma relação mediada por sistemas simbólicos.

As afirmações de Piaget e Vygotky oferecem subsidios a escola e ao professor para a organização do ensino e da aprendizagem podendo-se afirmar que no desenvolvimento intelectual, para Piaget e necessário desvendar as estruturas e mecanismos universais do funcionamento psicologicos do homem e Vygotsky toma o ser humano como essencialmente historico e, portanto, sujeito as especifidades de seu contexto cultural.

CESAR COLL () afirma em seus estudos . Aprender é construir... Para concepção construtivista, aprendemos quando somos capazes de elaborar uma representação pessoal sobre um objeto da realidade ou conteúdo que pretendemos aprender. Essa elaboração implica aproximar-se de tal objeto ou conteúdoia, a partir do nada, mas a partir das experiências, interesses e conhecimentos prévios.
a luz das considerações de Coll sobre o construtivismo que indica ao professor o ponto de partida para a elaboração de sequencias didáticas e preparar atividades que permitam determinar os conhecimentos que os alunos já possuem sobre o assunto.

TARDIF (2002) Classifica os saberes dos professores como pessoais, os oriundos da formação escolar, da formação profissional para o magistério, dos programas e livros didáticos e também da propria experiencia na profissão na sala de aula e na escola.

GARDNER (2007), a teoria das inteligências multiplas postula um pequeno conjunto de potencias intelectuais humanos, talves e não poucas quanto em número, dos quais todos os indivíduos são capazes em virtude de sua filiação a especie humana.
... alguns individuos desenvolverão algumas inteligências muito mais do que outros, mas todo individuo normal deveria desenvolver cada inteligência, até certa extensão, recebendo nada além de uma modesta oportunidade para fazê-lo. As inteligências interagem e baseiam se uma nas outras, desde o início da vida... e são mobilizadas a serviço de diversos papeis e funções sociais. Interpessoal, intrapessoal e existencial.

VASCONCELLOS (2003) Na tentativa de encontrar melhores meios para realizar a avaliação do ensino e da aprendizagem, serviu de referência para a construção de algo novo, organizado de forma coletiva. Alterar a metodologia de trabalho em sala de aula, eliminar a enfase na avaliação, redimensionar o conteúdo da avaliação alterar a postura diante dos resultados e trabalhar na conscientização da comunidade educativa.

DÉLIA LERNER (2002), Ensinar a ler e escrever é, hoje, a função essencial da escolaridade obrigatória. Afirma a autora que, diferentemente dos saberes tipicamente escolarizáveis, que se caraam por serem explicitos, úblicos e sequenciais as práticas escolares de leitura e escrita são totalidades indissociáveis, sendo difícil determinar com exatidão o que, como e quando os sujeitos as aprendem.
As contribuições de Lerner apoiam a reflexão e orientam as decisões da escola e dos professores em relação a singularidade e a individualidade do processo que cada sujeito desenvolve na aprendizagem da leitura e da escrita.

O SARESP é uma referência curricular clara de tudo o que os alunos têm o direito de aprender.

PERRENOUD, sobre as novas competências para ensinar e puderam concluir que o caso de alunos dificeis, pode ser melhor encaminhado quando se aceita que a reconstrução de um problema deve coutar com a ajuda da imaginação, informação e conhecimento de várias pessoas.

EDGAR MORIN (2006) - O Inesperado surpreende-nos. Não podemos jamais prever como se apresentará mas deve esperar sua chegada, ou seja, esperar o inesperado. Daí decorre a necessidade de destacar em qualquer educação as grandes interrogações sobre nossas possibilidades de conhecer.
Na perspectiva de Morin, a multidimensionalidade do conhecimento dos indíos, por exemplo, se insere num ensino que reconheça:
I - o ser humano como uma unidade complexa d natureza humana;
II-a relevância das relações e das influências entre as partes e o todo;
III- a compreensão como meio e fim da comunicação humana.

FREIRE (2008) - em seus estudos sobre a formação docente, numa perspectiva progressista afirma: Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar para sua própria produção ou a sua construção ensina exigi:
*Consciência do inacabado, reconhecimento de ser condicionado, respeito a autonomia do educando, apreensão da realidade, alegria e esperança, é convicção de que a mudança e posível.

PERRENOUD (2001) - Afirma que entre os professores que lutam contra o fracasso escolar e as desiguam o desejo da democratização do ensino. Contudo, pelos valores que suas práticas difundem como: a autonomia, a flexibilidade, a relação desinteressada como o saber, o prazer, o jogo, e o destaque que dão as aprendizagens fundamentais, podem criar novas distâncias entre a escola e as classes populares.
O sinal de alerta formulado por Perrenoud deve orientar os professores para que suas práticas se fundamentem em valores e competência intelectual.

Mônica Peregriu e Paulo Carrano - desafio e fazer da Escola pública um espaço social e cultural e educativo de co-vivência.

Walmir Thomazi Cardoso - Olhares diferentes sobre o mesmo objetivo caracterizam a pluralidade. Respeitar as diferençãos e compreendê-las em seus contextos.
A ciência não é neutra. História da ciência - compreendão entre sabedoria e conhecimento.

Maria Luiza Guedes - a escola: território sagrado democrático, e agora violento?

Para a autora não há disciplina sem violência, então temos que:

*postura ética
*valorização do outro
*acolhimento
*comprensão do diferente

Viviane Sena - Promover o protagonismo juvenil, dar relevo à capacidade da juventude de:

*criar sensibilidades
*novos valores
*novas atitudes





Segundo Paulo Freire, só aprendemos a participar na medida em que participamos. Promover a participação dos envolvidos é antes um exercicio da democracia que contribui para a construção da cidadania. É a participação ativa das pessoas envolvidas na avaliação que potência a melhoria do ensino.
Conhecimento não é apenas a produção ciêntifica. É responsabilidade da escola avançar do senso comum ao conhecimento que ancora aos paradigmas da ciência, avançar do conhecimento tático ao explicito.
O aluno tem sempre uma bagagem de conhecimento a priori, numa parte de total ignorância. Conhecimento é movimento, é histórico, todo pensamento é movimento. Sem comunicação não há conhecimento. Conhecer é compreender. “Não é possível uma observação sem teoria”.


Margarida Serrão - Os pais dão aos filhos raízes e asas.

*ter raízes é ter história
*ter história é ter passado que sustente projetar futuro
*projetar futuro é VOAR

Maria Clarisse Balleiro - Liberdade não é ideologia é competência
Preparar cada individuo para compreender a sim mesmo e ao outro, através de um melhor conhecimento do mundo. Jacques Delors

James Austin - Ele acha que com alianças a educação crescerá.

Fernando Hernandez - enfase inicial à necessidade de valorização do professor e das condições materiais da escola.

Edgar Morin - Não há conhecimento que não seja ameaçado pelo erro e ilusão.



De modo mais abrangente, o que se espera que o aluno demonstre, ao término da escolaridade básica, competência para transformar informação em conhecimento e saber utilizá-lo em diferentes contextos.
Com a base no principio da centralidade atribuída ao desenvolvimento da competência leitora e escritora na Proposta Curricular do Estado de São Paulo, espera-se que os professores das diferentes disciplinas compreendam que apenas:
I - os professores de Língua Portuguesa são os responsáveis por favorecer o desenvolvimento desta competência.
II - os professores das disciplinas da área de Ciência Humans contribuem para o desenvolvimento desta competência por meio de interpretação de textos.
III - os professores das disciplinas da área de ciências da natureza estão habilitados a favorecer o desenvolvimento dessa competência por meio de textos cientificos entre outros.



Questões da prova do mérito

Quando Luzia começou a trabalhar na escola estadual em que é professora, tinha muita dificuldade em identificar os papeis e funções dos diferentes profissionais. Hoje, depois de alguns anos na escola e de muitas reuniãos, ela já compreende como se estabelecem as relações entre os diferentes agentes e suas responsabilidades.
Assim, Luzia deve entender que na escola, cabe ao professor a identificação das dificuldades do aluno, a definição dos conteúdos e dos procedimentos de avaliação, sempre em diálogo com o professor coodernador.

Um professor, responsável por uma disciplina numa escola da rede estadual de São Paulo, avisado pela direção sobre uma reunião para decidir sobre a gestão financeira na escola, recusou-se a participar, citando as incumbências docentes previstas na lei 9394.
O professor está correto, porque, segundo a lei parte de suas atribuições.

Sobre o projeto político-pedagógico da escola é correto afirmar que é um documento orientador da escola, onde se registram as metas a atingir, as opções estratégicas a seguir, em função do diagnóstico realizado, dos valores definidos e das concepções teoricas escolhidas.



HTPCs - devem ser discutidos questões que envolvam a um tratamento a pedagogica aos alunos defasados em idade/série, que tragam soluções para estes alunos.
Sobre o projeto político-pedagógico da escola é correto afirmar que é um documento orientadorda escola, onde se registram as metas a atingir, as opções estratégicas a seguir, em função do diagnóstico realizado, dos valores definidos e das concepções teoricos escolhidas.
Um dos papeis do professor na proposta pedagógica da unidade escolar é que ele deve atuar em equipe em favor da construção da proposta valorizando a formação continuada e o estudo das propostas curriculares da SEE/SP.

HOFFMANN - os processos educativos, culminando com s práticas avaliativas, não devem ser moldes onde os alunos têm que se encaixar pelo seu desempenho.

CÉSAR COLL e ELENA MARTIN - O professor deve estimular o conflito cognitivo entre previsão e constatação dos alunos.

SEE/SP - é função da educação estimular a capacidade critica e reflexiva nos alunos para aprender a transformar informação em conhecimento, pois tanto a escola como a familia são mediadoras na formação das crianças e jovens.



Tanto nos PCNs do e ciclo do Ensino Fundamental quanto na proposta curricular do Estado de São Paulo, defende-se que as situações pedagógicas devem envolver os alunos em sua parendizageme em seu trabalho, de modo a favorecer sua formação integra. Para isso, é importante que o professor articule os conteúdos curriculares ao desenvolvimento de competências.
O professor deve adotar uma pedagogia diferenciada criando atividades multiplas menos baseadas na intervenção do professor para possibilitar atendimentos personalizados.
O ENEM tem papel fundamental na implementação da reforma do Ensino Médio, ao apresentar provas nas quais as questões são formuladas a partir de situação problema, interdisciplinaridade e contextualidade.
Das caracteristicas do SARESP, a que representa uma inovação a partir de 2007 é a
utilização de itens pré-testados e elaborados a partir das Matrizes de Referência.
Sobre o IDEB, é correto afirmar que é a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade do PDE para a educação básica.

TARDIF - o saber docente é um saber plural, oriundo da formação profissional; de saberes disciplinares; curriculares e experiencias. Os saberes de experiência garantem sucessos no desenvolvimento das atividades pedagogicas.

As obrigações com APM, um professor, responsável por uma disciplina numa escola da rede estadual de São Paulo, avisado pela direção sobre uma reunião para decidir sobre a gestão financeira na escola, recusou-se a participar parte de suas atribuições.



Philippe Perrenoud - Ensinar: Agir na urgência, decidir na incerteza

Em resumo trata-se de referência e fundamentos para uma reflexão sobre as caracteristicas atuais de nossa profissão.
O objetivo da formação é o de preparar os professores para a complexidade, a diversidade as situações que terão de enfrentar. Para realmente qualificar a formação do professor e implementar o pressuposto dar competências na prática educacional, é preciso esclarecer as urgências e as incertezas da ação pedagógica, sua parcela de criatividade, de solução, de improvisão, de desânimo, de negociação, assim como de didática e de conhecimentos racionais. Essa obra oferece reflexão e propostas para que os professores resolvam as situações diversas de seu cotidiano pedagógico.
Afirma que entre os professores que lutam contra o fracasso escolar e as desigualdades, muitos aderiram aos principios das correntes inovadoras da pedagogia ou das novas tecnologias, que enfatizam o desejo da democratização do ensino. Contudo, pelos valores que suas práticas difundem como: a autonomia, a flexibilidade, a relação desinteressada como o saber, o prazer, o jogo, e o destaque que dão as aprendizagens fundamentais, podem criar novas distâncias entre a escola e as classes populares.
O sinal de alerta formulado por Perrenoud deve orientar os professores para que suas práticas se fundamentem em valores e competências intelectual.
Segundo Hadji, a auto avaliação privilegia o autocontrole e a metacognição. O primeiro corresponde a uma avaliação contínua, despertando o olhar crítico sobre o que se faz, durante o processo. A segunda desencadeia um processo mental através do qual o sujeito toma consciência das atividades cognitivas em desenvolvimento. Assim, a metacognição é sinônimo de atividade de autocontrole refletivo das ações e condutas do sujeito que aprende.
Pode ser empregado no desenvolvimento dos professores, pois, implica a um processo de aprendizagem dos professores, que pode ser vista como uma orientação intencional que desencadeia questionamento ou investigação sobre um espaço que o próprio professor considera que necessita ser mudado.

A auto avaliação do docente constitui-se em elemento fundamental para as inovações pedagogicas e realização de mudanças no curriculo.
A avaliação formativa implica um processo não punitivo e excludente, mas orientado por principios éticos que compreende a situação do professor e assiste o seu desenvolvimento.
Concepção progressita de avaliação formativa a intervenção para que seja eficaz deve ser diferenciada.
O professor tem que tomar consciência dos aspectos que necessita mudar e ter subsidios para como mudá-los. É a consciência do próprio processo de aperfeiçoamento que vai possibilitar ao professor o crescimento.
Ao colocar o professor como autor, no exercícios da sua autonomia, evita-se um dos maiores riscos da avaliação formativa que é impor processos, distorcidos

26 março, 2010

Isopor


Não sou esse tipo de mulher
que você pode fazer o que bem entende
nos conhecemos agora
estou tremendo além do normal

me empresta o isqueiro
desculpa, bolei o baseado com pressa
sei que você prefere os estimulantes
isso, agora vem pra perto de mim

não tinha notado esse quadro
cheio de cores
aumenta o som, essa música é boa
yeah, I love you baby...

nossa vida poderia ser mais do que isso
mas erramos com freqüência, enxergamos errado
nada além dessa tristeza sufocante
amor, você está me ouvindo?


24 março, 2010

Como se fosse hoje


Dia de sol
deixa meu rosto enrugado
uma árvore, um sombra
sento no gramado

apóio meus braços no chão
um pouco para trás
deixando minha cabeça tombar
meu pescoço fica exposto

depois de minutos de imobilidade
sinto algo em meu corpo
são formigas
milhares delas

estão por toda parte
tudo em volta parece se mexer
são elas vindo em minha direção
querendo algo que eu não sei


23 março, 2010

Centrado, mas inconstante


Se apóie no meu ombro
vamos até aquele banco
respira fundo
vamos voltar

abro a janela
deixo os olhos entrarem
com eles esfrego o vento
comigo vem também um pouco de luz

abro os olhos, esfrego
deixo a janela entrar
entro
vem também um pouco de luz

abro a porta
a luz não entra
esfrego pouco
muito pouco

The Slackers - What Went Wrong



What Went Wrong

Give me a minute to compose myself,
It's been long, long time since you've been gone
I can still remember conversations we had
Too bad that's all that now lingers on
So many times I nearly fooled myself
That somebody like you could give a damn about me
But then one day you stepped into my life
All my strife was a fleeting memory

Over and over in my head at night (What went wrong...)
Didn't lose the battle, didn't give up the fight (What went wrong...)
To let you go then didn't make things right (What went wrong...)
Can't hide the tears from my eyes
Now that love's gone and passed me by

Bearing my life I somehow steered you wrong
From the road once again was driving us away
I pushed aside the things that meant so much
With the hope that you'd be happy someday
I wear regret now like the lines on my face
Not a day passes on that you don't cross my mind (You don't cross my mind...)
Couldn't raise the spirits of the broken hearted
Chance presents itself what'd you do in kind

Over and over in my head at night (What went wrong...)
Didn't lose the battle, didn't give up the fight (What went wrong...)
To let you go then didn't make things right (What went wrong...)
Can't hide the tears from my eyes
Now that love's gone and passed me by

Can't hide the tears from my eyes
Now that love's gone and passed me...

But then one day I gathered up the nerve
To dream all of those ways I thought not to cross
In for this pain that flow deep down inside
That still has the dreams that always know loss
Upon the threshold I now made my ascent
Towards the door I sure closed on one careless day (On one careless day...)
Written on the ledge, just passed, I bother let in
That your name, long gone, it faded away

Over and over in my head at night (What went wrong...)
Didn't lose the battle, didn't give up the fight (What went wrong...)
To let you go then didn't make things right (What went wrong...)
What went wrong...
Can't hide the tears from my eyes now that love's gone and passed me...
Love's gone
Love's gone
Love's gone

21 março, 2010

Pescaria


e leitura de QUANDO AS MULHERES ACORDAM, Xico Sá.

10 março, 2010

Quase pude sentir uma mão em meu ombro


Aparentemente uma pessoa normal
notei que falava algo
estava seguindo-o sem querer
afinal, era o meu caminho

não dava para entender
comecei a ter certeza de uma coisa
ele estava bravo, muito bravo
uma pilha de nervos

pisava forte no chão
os punhos socavam o ar
levava as mãos à cabeça
esbarrava nos transeuntes

notei que estava ficando perigoso
e dei meia-volta
mas ainda escutava aquela voz
cada vez mais perto


07 março, 2010

Lâmpadas de baixa voltagem


Fui atendido rapidamente
o garçom tinha lábio leporino
me avisou que a mesa ficou vaga
perto da janela, mas não batia sol

as putas ainda estavam sem maquiagem
pareciam rir alto
pois pelo vidro era quase uma cena de cinema mudo
tossiam e limpavam o nariz na blusa

estava displicente
deixei meu copo ficar vazio
me vê mais uma
anestesia para os minutos

a mosca que estava no vidro
alisava as patas traseiras
voou
até a borda do meu copo


05 março, 2010

Aplacar


Sentia em minha corrente sanguínea
o café que havia tomado há cinco minutos
o último gole estava frio
apenas uma lembrança distante

fui beber água
para diluir minha inquietação
a cada gole uma expectativa
amarga manhã

estou mais acordado do que gostaria
minha vontade era outra
segue o fluxo
acelerada respiração

minha voz está represada
mas nada segura meu olhar
solta o meu braço, por favor
vou buscar outro café


02 março, 2010

Nunca mais diga uma coisa dessas


Cheguei tarde em casa
acendi as luzes
meio afobado
quase afundei o interruptor

corri para o quarto
abri as gavetas
quase arrancando-as do armário
está tudo tão bagunçado por aqui

aquelas cartas
tem algo lá que era importante
e por isso as guardei
gostaria de relê-las

palavras tem cheiro
quase ou um pouco mais que isso
por isso, ou por medo,
prefiro não abrir os envelopes