21 fevereiro, 2013

O filho do Caos



Depois de me embriagar com vinho
me aproveitei da distração de Ícaro
(que viajaria na manhã seguinte)
e peguei suas asas

voei durante a noite
para poder encontrá-la
e a lembrança que ela trazia me iludiu
me desequilibrei e cai

na verdade já era manhã
e confundi o brilho do sol
com o brilho dos olhos dela
os raios eram os cachos dos seus cabelos

imobilizado
percebi que era tudo engano
sabia que seria arriscado
agora, os soldados inimigos já devem estar chegando



8 comentários:

Matheus Laville disse...

Gostei do poema, inspirado na mitóloga grega e ainda bem adaptada, parabéns!!!

Anallu disse...

Lindo!!!

http://un-necessary.blogspot.com.br/

Lucas Adonai disse...

Ótimo poema! =)

Anônimo disse...

que bonito! gosto muito de seus poemas...abçs

Fernanda Maria disse...

Nossa,muito bom, gostei muito.
Parabens!

Mário Fernando Oliveira disse...

devolve as asas do icaro cara rs

Unknown disse...

Muito bom. Realmente, gostei muito.

Zetrusk disse...

Nossa, muito bom!