Completei um mês de aula. E vocês devem saber como estou sofrendo para segurar firme a meia posição. Não é nada fácil: a mão esquerda dói muito em alguns momentos; desafinar é algo muito comum; ajustar o arco e fazer com que ele soe uniforme e com o volume esperado também tem sido um problema. Mas tenho notado uma evolução. E perceber os problemas e tentar eliminá-los tem sido um desafio estimulante para seguir em frente. Meu professor vai ficar fora um mês para uma turnê européia. E em vista disso deixou vários exercícios (espero que todos) da meia posição. Na foto: Ray Brow mostrando a melhor maneira de se tirar um som com a mão esquerda.
28 fevereiro, 2007
23 fevereiro, 2007
Arco Francês + Arco Alemão =
arco alemão
A grande polêmica inicial: Qual é melhor? Qual é o mais fácil de tocar? Qual é o mais aceito?
Na verdade essa discussão intrigou minha cuca nessa breve história musical que tenho com o instrumento. Pois, fui alçado pelo arco alemão porque em São Paulo (leia-se OSESP e ULM) usam este tipo de arco. E ponto. Não pude e não tive chance de experimentar o arco francês. Mas espero fazê-lo em breve. Meu primeiro professor, o Gael, usa o arco francês e como eu só tinha o alemão foi complicado ele me ensinar coisas simples sobre a posição correta, pois percebi que estava num meio de uma guerra de técnicas e métodos desenvolvidos e que precisavam ser assimilados. Meu professor atual, o Ney, usa o arco alemão e se fosse me ensinar o arco francês estaria com o mesmo problema. Os dois tocam muuuuuito! Mas, cada um desenvolveu sua pesquisa para tirar o melhor som do instrumento com o arco que escolheram e teriam certa dificuldade ou estranhamento (não muita é claro) se fossem mudar de arco. Eu embarquei na do arco alemão, agora é mandar ver!!!
Na verdade essa discussão intrigou minha cuca nessa breve história musical que tenho com o instrumento. Pois, fui alçado pelo arco alemão porque em São Paulo (leia-se OSESP e ULM) usam este tipo de arco. E ponto. Não pude e não tive chance de experimentar o arco francês. Mas espero fazê-lo em breve. Meu primeiro professor, o Gael, usa o arco francês e como eu só tinha o alemão foi complicado ele me ensinar coisas simples sobre a posição correta, pois percebi que estava num meio de uma guerra de técnicas e métodos desenvolvidos e que precisavam ser assimilados. Meu professor atual, o Ney, usa o arco alemão e se fosse me ensinar o arco francês estaria com o mesmo problema. Os dois tocam muuuuuito! Mas, cada um desenvolveu sua pesquisa para tirar o melhor som do instrumento com o arco que escolheram e teriam certa dificuldade ou estranhamento (não muita é claro) se fossem mudar de arco. Eu embarquei na do arco alemão, agora é mandar ver!!!
arco francês
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Contrabaixo Acústico
12 fevereiro, 2007
Envelheço na cidade
Acabo de me informar: posso (apesar de ter trinta anos de idade e quase trinata e um) me inscrever para bolsa nas Orquestras Jovens da ULM... Mas também fui informado que só tem fera e a maioria com a metade da minha idade. Tem sido constante a comprovação de que estou começando tarde o estudo de Contrabaixo Acústico. Dããã... Mas, e daí? Na verdade não tenho um mês que iniciei minhas aulas com o Ney, porém sinto que minha vontade vai superar esse trauma (pois é, acho que estou ficando traumatizado).
Olha o que é pedido...
· BANDA SINFÔNICA JOVEM
Requisitos necessários:
1) Uma peça de livre escolha original para o instrumento;
2) Leitura à primeira vista.
· ORQUESTRA JOVEM TOM JOBIM
Requisitos necessários:
1) Uma peça de livre escolha original para o instrumento;
2) Leitura à primeira vista.
· ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO
Requisitos necessários:
1) 1º movimento de um dos concertos abaixo relacionados:
· Capuzzi - Fá Maior
· Dragonetti - Lá Maior
2) Uma peça de livre escolha
3) Leitura à primeira vista
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Contrabaixo Acústico
05 fevereiro, 2007
Finalmente: aulas!
Comecei minhas aulas com o Ney Carvalho da OSESP na Sala São Paulo. No começo vocês devem saber melhor do que eu, é aquele sofrimento para desenvolver a melhor técnica possível e nisso são várias horas dedicadas aos exercícios com cordas soltas, usando o metrônomo no 55. Quatro tempos distribuindo bem o arco durante cada um dos toques (o terceiro tem que estar no meio do arco!). Depois variando e deixando 3, 2 e 1 tempo.
Mas tenho que estar atento à mão esquerda. Ela vive dando uma escorregada e desafinando (pouco, mas desafina). O Ney me deu um exercício para ralar esta semana que é o seguinte: na corda sol segurar todos os dedos na meia posição, tocar o si bemol (4); quando for tocar o lá bemol (1), todos os outros dedos têm que estar na corda ré; e repetir o mesmo procedimento... Deu pra entender? É bem básico. A mão sofre... Mas sem reclamar!
Ney Carvalho
Cearense de Camocim, começou a estudar contrabaixo em 1987 no Conservatório de Tatuí. Teve aulas com Sérgio de Oliveira e participou de diversos festivais, como os de Curitiba, Londrina e Campos do Jordão, este último sob orientação de Ana Valéria Poles. Foi contrabaixista da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, da Orquestra Sinfônica de Santo André, da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e primeiro contrabaixo da Orquestra Experimental de Repertório. Desde 1992 apresenta-se com a Camerata Fukuda, com a qual gravou os concertos para violino de J.S.Bach. Desde 1993 é contrabaixista da Osesp.
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01 fevereiro, 2007
Contra a demissão dos músicos da OSB
Apóio qualquer e toda manifestação que seja contrária à atitude tomada contra nossos colegas baixistas. Posso estar equivocado, mas para mim desfecho até aqui dos acontecimentos marca uma derrota para nós por não conseguirmos nos mobilizar e parar esse rolo compressor e repressor regido pela hierarquia do poder financeiro/político.
Porém, vejo que este acontecimento pode servir para iniciarmos uma nova etapa para esse “grupo de discussão” se tornar um “grupo de atitude”.
Creio que inserir na pauta: a força política que teremos se unidos, poderá impedir que esse tipo de terrorismo (freqüentemente usado nas fábricas para desestabilizar e desunir os trabalhadores) volte a ser usado. Ou nos tornaremos, para aqueles que regem essa roda viva, apenas números e cifras... Eles precisam saber quem nós somos.
"A solidariedade é a principal defesa dos indivíduos contra o poder coercivo do Estado e do Capital." (Piotr Kropotkin)
Porém, vejo que este acontecimento pode servir para iniciarmos uma nova etapa para esse “grupo de discussão” se tornar um “grupo de atitude”.
Creio que inserir na pauta: a força política que teremos se unidos, poderá impedir que esse tipo de terrorismo (freqüentemente usado nas fábricas para desestabilizar e desunir os trabalhadores) volte a ser usado. Ou nos tornaremos, para aqueles que regem essa roda viva, apenas números e cifras... Eles precisam saber quem nós somos.
"A solidariedade é a principal defesa dos indivíduos contra o poder coercivo do Estado e do Capital." (Piotr Kropotkin)
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